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domingo, 19 de setembro de 2010

A despedida da Ilha Norte

Depois de 3 dias em Rotorua, voltamos a pegar a estrada sentido sul. E é nesta direção que as estradas vão ficando mais bonitas.
Nosso destino era o Tongariro National Park, um lugar espetacular, super aconchegante e frio, muito frio.Lá não tivemos muita sorte com o tempo. Choveu bastante por 1 dia e meio, fato que nos impediu de fazer algumas atividades que tínhamos programado como passeio pelas trilhas e sobrevôo de helicóptero.
Vejam algumas imagens, que servem apenas de "esquenta" para as próximas estradas:










O tempo ruim teve o seu lado bom. Bom não, ótimo. Como choveu muito pelo parque nacional, resolvemos dar uma espiada na estação de esqui de lá, que por sinal é a maior área de esqui do pais. (aquilo que era chuva no parque, era neve na estação, devido a altitude). A estação é a  Mount Ruapeho (Whakapapa).

Estávamos prontos para "visitar" a estação, ou seja, calça jeans, casaco permeável, sem luvas, enfim, tudo poderia acontecer, menos nós encararmos a neve......Mas foi exatamente o que aconteceu. Mesmo nessas condições adversas nos divertimos muito e a Le começou a pegar o jeito no snowboard.











Depois da região do Parque Nacional, fomos para Taupo, uma pequena cidade que fica a beira do lago Taupo, e nosso último destino na ilha norte. De Taupo voamos para Christchurh num dos vôs mais inesquecíveis de nossas vidas...um teco-teco bimotor (pelo menos isso...) de hélices com capacidade de 12 pessoas.....foi a visão do INFERNO. Aquela lata voadora voava variando sua altitude em uns 10 metros para cima e para baixo....nada fácil!!!




Lake Taupo



Lake Taupo


Lake Taupo

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Rotorua

Temos o costume de estudar um pouco sobre as cidades antes de viajar para termos o mínimo de informação....não foi o caso de Rotorua....Nos aproximando da cidade, começamos a comentar como seria possível, num pais tão preocupado com o meio ambiente, tantas queimadas nas matas....só faltava saber que Rotorua é uma especie de "descompressão" da Terra ... Lá tem várias fissuras no solo por onde sai fumaça, vapor, sei la bem o que é isso, mas o fato é essa fumaça deixa a cidade inteira com cheiro de enxofre (isso mesmo, cheiro de ovo podre).

Todas as atrações da cidade giram em torno das atividade vulcânicas, das piscinas termais e da cultura Maori.

Parques Termais:
Fomos no Waiotapu Thermal que supostamente é a mais colorido e diversificado parque do país. Nesse lugar tem um geiser (uma "saida de vapor-água" da Terra) chamado Lady Knox Geiser, que lança jatos de água e vapor a 21m de altura, todos os dias, às 10hs da manhã....(como pode, todo dia e no mesmo horario????)

Lady Knox Geiser




Parque Waiotapu

Para aproveitar essa característica local, a cidade tem alguns spas com piscinas termais. O principal é o Polynesian Spa, que possui várias destas piscinas medicinais de água quente, com uma vista espetacular para o Lago Rotorua. Muitos acreditam no poder de "cura" destas águas....mas o que temos certeza é que precisamos de 3 ciclos da máquina para tirar o cheiro de enxofre da minha bermuda...                                                        


Rotorua também é um centro da Cultura Maori. Os Maoris são os índios da Nova Zelandia (e de toda essa região da Oceania e Polinésia) e representam cerca de 15% da população local, mas mesmo assim a cultura indigena é super forte por aqui. Até a seleção de Rugbi (All Blacks, paixão nacional) do país presta a sua homenagem manifestando uma espécie de "grito de guerra", o Haka, antes de suas partidas. No passado os indios praticavam este ritual antes de enfrentar as tribos inimigas.




Em Rotorua comecamos a suspeitar que todos os prefeitos da Nova Zelândia são obrigados a construir uma Gondola (bondinho, teleférico, como quiserem...)...todas as cidades têm e, é claro, cumprimos o roteiro em todas elas.





Aqui também o frio começou a mostrar suas garras.... A temperatura estava na faixa dos 3 graus e nós estavamos pronto para "no máximo" um fim de tarde no Baden-Baden de Campos...

sábado, 11 de setembro de 2010

De Auckland para Waitomo Caves


A primeira impressão deste pais è que tudo funciona e é absolutamente tudo muito organizado (aliás a Nova Zelandia foi classificada como o pais menos corrupto do mundo em 2009, ficando a frente da Dinamarca e de Cingapura, segundo o http://www.transparency.org/).























A percepção de segurança tende ao infinito, as pessoas não trancam nada, andam a pé a qualquer hora. Há algum tempo o governo local, preocupado com a "marola" de criminalidade, está estimulando a população a TRANCAR as coisas...isso mesmo...para nós, brasileiros, é algo chocante. Vejam a placa com uma mensagem quase que ingênua: "Tranque ou perca". Além da segurança, Aucland tem internet sem fio pela cidade toda...sabem aqueles mapas que as companhias de celulares usam para mostrar a corbetura de area? Aqui tem isso para internet sem fio...




Aqui também foi o início da nossa jornada de carro pela ilha norte, onde alugamos nosso carro....aaaaahhhh o carro....aqui começa uma outra história:

Nova Zelandia = ex-colônia inglesa = DIREÇÃO DO LADO DIREITO DO CARRO.......

Eu já não sou um exímio  motorista , ainda me torno o responsavel pela condução da familia em estradas de mão dupla....é claro que a Le não ousou dormir em nenhum trecho das quase 28 horas dirigidas pelo país...
























Na Nova Zelândia foi onde ousamos mais na aplicação dos conhecimentos que Le trouxe sobre fotografia...é claro que o visual ajudou...ficou até fácil tirar fotos boas. Neste momento também surgiu nosso novo companheiro de viagem, o tripé! Imaginem a viagem de um casal num lugar remoto e deserto....é certo que não teríamos fotos nossas se não fosse nosso amigo abaixo:


Umas das principais atrações da Nova Zelândia são as próprias estradas. Por isso as viagens acabam demorando bastante pois é bem comum parar várias vezes para registrar as paisagens. Vejam o trecho que nos levou de Auckland para Rorotua, no qual paramos em Waitomo:










Waitomo caves : área de 45km de cavernas e grutas.