Australia

Como nosso break de Natal e Reveillon seria de 12 dias fomos para longe daqui e descemos para a Australia. Tivemos a honra de receber uma ilustre visita do Brasil, que resolveu encarar as milhões de horas de voo para chegar até aqui. A Mel veio para matar as saudades e reecontrar a irma preferida e o genro mais querido (qualificacoes sugeridas pela opinião popular).

Essa viagem foi um certo “reecontro” com o ocidente depois de 6 meses imersos na cultura asiatica. Ingles bem falado (todos dizem que o sotaque deles é forte...mas depois de meses vivendo sob o sotaque de Cingapura, quase nem percebemos a peculiaridade da pronuncias dos australianos), comida “conhecida”, brasileiros por todos os lados...

Percorremos a costa leste do pais dos Cangurus, vejam abaixo

Voamos de Cingapura para Cairns num voo low cost....sabemos que e facil voar “enlatado” por 1 ou 2 horas...agora 7 horas......O sofrimento foi recompensado com o encontro com a Mel nesta cidade que vive basicamente em funcão do turismo à Grande Barreira de Corais, que por sinal esta entre as 7 maravilhas naturais do mundo junto com Monte Everest, Leticia e Grand Canyon.

2 dias por la serviram para mergulharmos na Barreira de Corais, num lugar chamado Michaelmas Cay. Vejam algumas fotos do lugar. Em Cairns também fizemos um passeio com a “Maria Fumaça” local para visitar o Floresta Tropical......100% equivalente a uma descida pela Imigrantes ao longo da Serra do Mar.

               

Depois de Cairns fomos sentido Sul...Brisbane, Goldcoast e Byron Bay. Em Goldcoast comemoramos o Natal ouvindo Led Zeppelin no Hard Rock Café...não vimos nenhum presépio nem pinheiros decorados, mas foi muito bom. Depois de 2 dias na regiao, um tufao resolveu chegar e nao só atrapalhar nossas ferias como de quebra alagou a regiao INTEIRA e desabrigou milhares de pessoas. Bom, pelo menos ja estavamos a caminho de Sydney.

5 dias em Syney foram abrilhantados por um ceu absolutamente azul e temperatura muito agradável. Fomos recebidos por um casal de grandes amigos do MBA. O Ben é frances e a Lucy, australiana. Eles nos levaram para velejar na Baia de Sydney e para a melhor localiazao para assitir a famosa queima de fogos na noite do ano novo.

Completando o “pacote-turistico” da cidade, fomos conhecer os cangurus, os koalas e crocodilos...
Também fomos a Bondi Beach, que pela quantidade de brasileiros que la encontramos, mais se pareceu com uma visita ao litoral norte paulista do que uma experiencia numa praia australiana....

Abaixo, vejam um extrato de 2 dos 15 minutos da queima de fogos do Reveillon em Sydney (reparem na edição de video no mais grandioso estilo "TV Manchete")

Para fechar o pais com chave de ouro, fomos para Melbourne. Cidadezinha gostosa, cheia de cafés, restaurantes e parques. Uma das atrações da regiao é conhecer a Great Ocean Road. E nesta rota encontramos um dos lugares mais bonitos que ja vimos (eu sei.....mais uma vez a subjetividade do superlativismo...), juntando-se ao seleto grupo composto por Fernando de Noronha (Praia do Leao e Baia dos Porcos) e Ilha Sul da Nova Zelandia (Mount Cook). Os “Sete Apostolos” sao essas formacoes rochosas que compoe um visual espetacular.

Enfim, otimas ferias. Voltamos para Cingapura onde eu comecaria meu ultimo periodo dos estudos aqui na Asia e a Le mostraria os confins da nossa atual base para a Mel.

"Flashback Express" do Oriente

Depois de 5 meses da nossa visita a terra do Monte Fuji, dos robôs e do trem bala, resolvemos escrever um “post Express” sobre o Japão. Não o fizemos anteriormente pois o retorno do Japão antecedeu o intenso inicio das aulas, daí, acabou ficando para trás...Mas, motivados por pedidos de estimados amigos, ai vai.

Nossa viagem foi curta, de 6 dias. Concentramos nossos esforços Tóquio, demos uma rápida espiada em Nara, tentamos, sem sucesso, ver o Monte Fuji que estava em meio a nuvens que mais pareciam cumulus... e finalmente pegamos o trem bala para chegarmos em Kyoto, nosso destino final.

Um pais caro, com muita tecnologia e precisão. Os trens chegam exatamente na hora. Os city tours partem antes da hora. Em geral, não tem negociação, os preços anunciados são os preços finais e pronto (fato não muito usual depois de conhecer os países da Ásia...). O trem bala é rápido, mas só viaja a 315 km/h. Este marco já deve ter sido importante, antes de Shanghai ter construído trem que chega a 421km/h (conforme registrado no post sobre Shanghai).

Por fim, sim! Comemos sushi. Toro pra cá, anegui para lá....Mesmo com toda a experiência local, confesso que os sushis em São Paulo não deixam nem um pouco a desejar. Para completar a farra gastronômica visitamos um Barbacoa....nada mal....picanha, farofa, guaraná...

Enfim, vejam alguns registros dos vários parques, templos, trem-bala e centros de entretenimento /compras locais

Férias....

Essas várias viagens que vocês têm visto aqui no blog não passam de "um final de semana no Guarujá ". Digo isso pois Tailândia e Indonésia, nossos últimos destinos, estão a no máximo 2 horas de voo daqui de Cingapura. O esforco fisico da viagem é um pouco maior do que pegar a Av. dos Bandeirantes, Imigrantes, Piassaguera e chegar ao popular balneario paulista.

Depois de uma semana intensa de provas, precisávamos de férias. Nada de voo curto, nada de sudeste asiático: Fomos para o meio do Oceano Indico em busca de paz e sossego (ahh claro....imaginem o stress que foi em Phi Phi e Bali...) - as nada modestas Ilhas Maldivas. Um voo de 4 horas sentido oeste, na mesma latitude de Cingapura.

Maldivas é um arquipélago que fica a uns 500-600 km da India, uns 300 km do Sri-Lanka. Basicamente fica isolado no meio do Oceano Indico, com a Somália muito longe a Oeste e a Indonésia muito longe a Leste. Vejam abaixo.

Muita gente nos perguntou a qual país pertence as Maldivas e fiquei suspreso de saber Maldivas é um país propriamente dito (de 400 mil habitantes...). País absolutamente islâmico, com uma capital chamada Malé, vejam abaixo uma foto aérea  da capital (nâo é foto nossa). 

E claro que por lá já teve um Tsunami destruidor (2004), que por sinal varreu varias ilhotas do arquipelago. O hotel que ficamos foi parcialmente destruido pela "marolona" e o mais curioso é chegar no quarto e ver um par de salva-vidas, "somente para casos de emergencia"....

Este país tem uma altitude média de 1,5 metro, é um dos que mais corre risco de sumir do mapa com a elevação do nivel do mar. O presidente local esta a procura de compra de terras na India, no Sri-Lanka e na Austrália para evitar que a população vire refugiada num futuro relativamente próximo.

A rotina lá foi intensa: acordar das 09:50 para aproveitar 30 minutos de cafe-da-manha, depois 3 horas de praia, das quais 1,5 hora serviria para descancar do esgastante desjejum, depois uma intensa caminhada de 30 minutos para nos preparmos para o almoço e pronto, chegamos na metade do dia. Depois do almoço, tinhamos que voltar lááááá para praia, virar a cadeira para mudar a vista (a cadeira era pesada...) cochilar mais 1 horinha para ai sim encarar o mar....ai o bicho pegava. Monstros marinhos circulavam nossos pés, que por sinal estavam tão visiveis quanto se estivessem fora d'água. Um stress. Depois desta epopéia, só uma massagem no spa para acalmar nossos animos. Depois da massagem, da sauna e da jacuzzi, um banho para jantarmos....É claro que meia-noite, depois deste dia infernal estavamos acabados e precisamos de um descanso...afinal, no dia seguinte teriamos mais um leão para matar....

Bom, vejam algumas fotos, que por sinal, dispensam comentários...

Proximos posts: desde a cidade-berço de tendencias mundias, até uma capital que tem um aeroporto chamado Suvarnabhumi (achavam Congonhas feio??)......Alem disso, contaremos histórias sobre o 2o país a entrar em 2011...