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sábado, 18 de dezembro de 2010

Férias....

Essas várias viagens que vocês têm visto aqui no blog não passam de "um final de semana no Guarujá ". Digo isso pois Tailândia e Indonésia, nossos últimos destinos, estão a no máximo 2 horas de voo daqui de Cingapura. O esforco fisico da viagem é um pouco maior do que pegar a Av. dos Bandeirantes, Imigrantes, Piassaguera e chegar ao popular balneario paulista.

Depois de uma semana intensa de provas, precisávamos de férias. Nada de voo curto, nada de sudeste asiático: Fomos para o meio do Oceano Indico em busca de paz e sossego (ahh claro....imaginem o stress que foi em Phi Phi e Bali...) - as nada modestas Ilhas Maldivas. Um voo de 4 horas sentido oeste, na mesma latitude de Cingapura.

Maldivas é um arquipélago que fica a uns 500-600 km da India, uns 300 km do Sri-Lanka. Basicamente fica isolado no meio do Oceano Indico, com a Somália muito longe a Oeste e a Indonésia muito longe a Leste. Vejam abaixo.


Muita gente nos perguntou a qual país pertence as Maldivas e fiquei suspreso de saber Maldivas é um país propriamente dito (de 400 mil habitantes...). País absolutamente islâmico, com uma capital chamada Malé, vejam abaixo uma foto aérea  da capital (nâo é foto nossa). 



E claro que por lá já teve um Tsunami destruidor (2004), que por sinal varreu varias ilhotas do arquipelago. O hotel que ficamos foi parcialmente destruido pela "marolona" e o mais curioso é chegar no quarto e ver um par de salva-vidas, "somente para casos de emergencia"....

Este país tem uma altitude média de 1,5 metro, é um dos que mais corre risco de sumir do mapa com a elevação do nivel do mar. O presidente local esta a procura de compra de terras na India, no Sri-Lanka e na Austrália para evitar que a população vire refugiada num futuro relativamente próximo.

A rotina lá foi intensa: acordar das 09:50 para aproveitar 30 minutos de cafe-da-manha, depois 3 horas de praia, das quais 1,5 hora serviria para descancar do esgastante desjejum, depois uma intensa caminhada de 30 minutos para nos preparmos para o almoço e pronto, chegamos na metade do dia. Depois do almoço, tinhamos que voltar lááááá para praia, virar a cadeira para mudar a vista (a cadeira era pesada...) cochilar mais 1 horinha para ai sim encarar o mar....ai o bicho pegava. Monstros marinhos circulavam nossos pés, que por sinal estavam tão visiveis quanto se estivessem fora d'água. Um stress. Depois desta epopéia, só uma massagem no spa para acalmar nossos animos. Depois da massagem, da sauna e da jacuzzi, um banho para jantarmos....É claro que meia-noite, depois deste dia infernal estavamos acabados e precisamos de um descanso...afinal, no dia seguinte teriamos mais um leão para matar....

Bom, vejam algumas fotos, que por sinal, dispensam comentários...

Proximos posts: desde a cidade-berço de tendencias mundias, até uma capital que tem um aeroporto chamado Suvarnabhumi (achavam Congonhas feio??)......Alem disso, contaremos histórias sobre o 2o país a entrar em 2011...

  














domingo, 28 de novembro de 2010

Tailândia mais espiritualizada

A Tailândia é um dos principais destinos do Sudeste Asiático, bastante procurado principalmente pelas suas belas praias e por sua riqueza cultural, bastante preservada até os dias de hoje.

Em busca de uma Tailândia mais histórica e espiritualizada, eu e algumas amigas partimos para o Norte do país.

Como 90% do país é Budista,e como a vida dos Tailandeses gira em torno da religião,  o que pudemos encontrar por lá foi....TEMPLOS, TEMPLOS, BUDAS, MONGES....E MAIS TEMPLOS!!! Ou seja, vc pode encontrar um Wat (que significa templo) a cada esquina - são algo em torno de 300 só ao redor de Chiang Mai.

Chiang Mai, nossa primeira parada!!! É a segunda maior cidade do país, depois de Bangkok.
                  

  Wat Phra Singh

                                                                      
 Wat Phra Singh

  
 Wat Phra Singh
Este templo possui um centro de estudo, de formação para Monges. Os turistas são encorajados a conversar com os Monges para que eles possam praticar o seu inglês. Estávamos lá bem na hora da oração deles...


                                                                           Wat Phra Singh

            Escada para o Wat Doi Suthep - 309 degraus para atingir o topo da montanha e chegar ao templo
    


 Wat Doi Suthep. Destaque para o sarong necessário para cobrir as "pernocas" (que estavam de fora e não são nada apropriadas para um templo)
    



Nos templos, não se pode entrar calçados, muito menos apontar a sola do pé para os Budas, por se tratar de uma atitude bastante desrespeitosa....Ainda bem que eu estava de Havaianas, o que tornou o processo de entrada nos inúmeros templos beeeemmm mais prático!!!

No dia seguinte, fomos à uma vila onde encontramos uma "representação"(mas real, pois as pessoas vivem lá) das diversas comunidades tradicionais local e dos arredores. Apesar de bastante "turístico"(elas vivem da venda de souvinirs ) e até um pouco "atração de circo", deu para ter uma idéia das diferenças culturais entre eles.




 As long - necks: quanto mais argolas e maior o pescoço, mais bonitas elas são consideradas


Seguimos a viagem, em direção à Chiang Rai, indo até a região conhecida como o Golden Triaangle, fronteira entre o Mianmar, Laos e a Tailândia (o nome se deve ao forte tráfico de ópio da região).

Nada de drogas por lá, o que encontramos mesmo foi mais Budas... Aproveitamos também e demos uma passadinha em Laos, para fazer umas comprinhas...

Wat Rong Klun, ou White temple - templo Budista mais contemporâneo

                                  
Golden Triangle 

Golden Triangle

Golden Triangle




Templo/Jardim no ponto mais alto da Tailândia...só esqueceram de me avisar para levar um casaquinho...passei mto frio!!!

 



domingo, 7 de novembro de 2010

Tailândia, Ko Phi Phi: a água mais azul já vista

Diferente do que imaginávamos, a Tailandia é um país que "até que" vai bem. É a segunda maior economia do sudeste asiático (só fica atrás da Indonésia) e cresce seus 4-6% ao ano. Também achei que esse país fosse mais um daqueles de centenas de milhões de pessoas, mas não...tem uma população de 66 milhões...bem mais administrável...
Outro fato curioso para nós que fomos colonizados por um país que é menor que o Estado de Recife, é que a Tailândia não foi colonizada por ninguém...sem graça...acho que ninguém viu nada de interessante por lá.  Lá também a Dilma não teria muita sorte... indice de analfabetismo é baixissimo.
Este dado é chocante: há alguns anos, estima-se que a prostituição chegou a ser responsável por 3% do PIB do país.....dá para acreditar?

Ok, agora chega deste "Tailândia por Tailândia" de Maria Gabriela e vamos ao que interessa: 

Visitamos Phuket e Ko Phi Phi, uma região no sul da Tailandia conhecida por belas praias, que por sinal são repletas de europeus, australianos e chineses. Depois de um final de semana nesta região, eu voltei para as aulas em Cingapura e a Le continuou a jornada com umas amigas pelo Norte do pais: visitaram Chiang Mai e Chiang Rai. De la ela deu um pulinho no Golden Triangle (fronteira entre Tailandia, Laos e Myamar). No próximo post ela contará suas peripécias. Deixamos Bangkok para o último final de semana de novembro.


Phuket serviu apenas de base para aterrisarmos e embarcarmos para Phi Phi. Esta ilha, além de ter sido palco para aquele filme maluco A Praia, foi uma das regiões mais afetadas pelo tsunami de 2004. Para ser mais sádico e preciso, o hotel que ficamos (Phi Phi Beach Resort) foi em grande parte destruido pela onda gigante. Além das várias mortes que ocorreram no hotel, os caras ainda tiveram que reconstruir quase tudo. Vejam nesta animação como a Tailândia foi bem afetada.



Momentos trágicos a parte, o lugar é especular. As pessoas são muito solicitas, é tudo muito barato, mas a  infra-estrutura e o profissionalismo ficam muito distantes de qualquer padrão. Isso, é claro, deixa a viagem um pouco mais "roots" e até mais gostosa.



Esta era a vista do nosso quarto

A tentativa de pedir uma foto com a pequena máquina

Esse showzinho foi quase um "Pocket-Show off-Broadway" na praia do hotel....  



Curioso.....uma placa medonha infomando a "Rota de Evacuação" em caso de Tsunami....
Invejem minha cor morena de praia.


Essa é a tal da praia do filme "A Praia", chamada Phi Phi Leh. No filme, eles fecharam a praia com "mais morrinhos". Comparem as 2 fotos abaixo, uma do filme, outra nossa.




Dado o dinheiro que Leonardo DiCaprio fez com o filme e ao estrago que o tsunami fez na região, o ex-da-Gisele-Bunchen fez uma doação gigante para ajudar os locais a reconstruirem os vilarejos e hotéis 










momento memorável....no meio do nada, perto de lugar nenhum, ouvimos "Chorando se foi, quem um dia só me fez chorar..." 

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Comer, Rezar, Amar depois de Estudar

Nossa primeira escapada dos estudos (e um dos mais esperados destinos oficiais do sudeste asiático) foi para a Indonésia. Mas especificamente a Ilha de Bali. Na ocasião, ao invés de usarmos um guia Lonely Planet, Frommers ou Dorling Kindersley, contamos com nosso estimado amigo Pasqua que muito generosamente cedeu suas impressões e conselhos sobre o local.

 A Indonesia tem varias ilhas, as mais famosas são:
- Sumatra: famosa pelos terremotos e tsunamis.
- Java: onde fica Jakarta, a capital do pais.
- Bali: principal ponto de turismo da ilha, quintal de australianos.
- Lambock: famosa por formar um compose turístico com Bali. 


A Indonesia e o 4º país mais populoso do mundo (somente atrás da China, India e EUA, e logo a frante do Brasil) com 235 milhoes de pessoas, e é o pais com a maior concentração de muçulmanos do mundo.
Bali e a única regiao do pais onde predomina outra religião, os Hindus (a mesma que predomina na India). Dentre varias outras motivações, essa diferença foi uma das razões pela qual Bali sofreu aquele atentado terrorista em 2005, lembram?

Como já era de se esperar, é tudo muito barato. A moeda da Indonesia nos faz lembrar dos Cruzeiros, Cruzados e Cruzados Novos. Eles até grampeam as notas da moeda local, de tão baixo o valor individual delas.

Não sabemos quanto ao resto do país, mas podemos chamar Bali de ilha das oferendas. O pessoal daqui acredita que oferendas diárias aos Deuses os protegem de percauços mundanos. E funciona: não fossem às oferendas, a negligência dos motoristas e dos pedestres faria a Regis Bittencourt parecer fichinha perto das ruas e estradas de lá.

Enfim, não viemos aqui em busca da Julia Roberts “amando” um brasileiro fajuto com sotaque ibérico, e sim a procura das belas praias e dos varios templos espalhados pela pequena ilha.

Pontos Altos: Padang-Padang (praia), Uluwatu (templo e praia),  Ku-de-Ta (um bar-balada em Semyniak, de onde se observa um por do sol espetacular)

Vejam alguns videos e fotos :


Mais uma da série "comidas estranhas", mas aqui era só uma fruta diferente, nada de ser vivo...

 Motos com 3 e 4 pessoas, crianças no colo e ruas sem calçadas....uma bagunça...













"Monkey Dance", no templo de Uluwato






Culto no Elephant Cave Temple